quarta-feira, 14 de maio de 2014

APRESENTAÇÃO DO BLOG

Desigualdade de renda é o tema retratado neste blog. Aqui os autores André Borim, Cristiano Lee, Danilo Coroa, Jaime Araújo, João Sérgio e Renato Sousa, expõe o que aprenderam em pesquisas sobre o tema, que foi dividido em partes para uma maior abordagem de tal assunto. Está aqui exposto um panorama geral sobre o ponto em questão, como aspectos da desigualdade de renda no país, Brasil, e na região soteropolitana. Também pode ser lido neste blog, a relação entre violência e desigualdade de renda, assim como a associação entre gestão pública e desigualdade de renda. Estes, e tantos outros subtemas podem ser encontrados em nossas paginas, para que favoreça o melhor entendimento sobre o assunto.

Abaixo está um vídeo escolhido pelos autores para fazer parte da apresentação do blog. Nele é exposto um pouco da realidade do tema que será trabalhado nestas páginas.


sábado, 10 de maio de 2014

Desigualdade Acentuada no Brasil

A desigualdade de renda é um problema causado principalmente pela distribuição desigual dos bens em uma localidade. Quando comparado com outros países, o Brasil é destaque por ter elevada desigualdade de renda. Enquanto uma pequena parcela dos cidadãos dispõe de grande poder de consumo, grande parte deles são desfavorecidos de qualquer poder. 
GINI NO MUNDO

No Brasil a desigualdade de renda é acentuada. Aqui, a classe A1, onde estão os mais ricos, é representada por 1% da população, enquanto a classe C, classe intermediaria, representa 43% dos indivíduos. Para quantificar a desigualdade nos países, existe um medidor chamado GINI, que através dos dados coletados indica uma média correspondente ao coeficiente de GINI, que quanto menor, mais bem distribuída é a renda do país. O Brasil tem médias 0,5497 calculada em 2009, enquanto países Europeus têm notas abaixo de 0,3500.

A desigualdade de renda no Brasil tem índices elevados. Em média, os 10% mais ricos ganham 40 vezes mais que os 10% mais pobres, diferente, por exemplo, dos Estados Unidos da América, onde a diferença entre os ganhos é de 15 vezes. Na França e no Canadá a distância entre rendas da camada mais rica e da mais pobre cai ainda mais e é apenas 10 vezes maior.

Parte da explicação dessa desigualdade é explicada na formação econômica e social da antiga colônia Portuguesa, onde o trabalho escravo e a concentração exagerada de terra eram realidade da formação do estado brasileiro. No território brasileiro a concentração de terra, dinheiro e poder influenciaram na luta de classes, assim como as ideias de Karl Marx, em que a concentração destes influencia na luta de entre o burguês e o proletariado, sendo que o detentor de mais poder, o burguês, é o favorecido nesta briga. Apesar de o país ter mais de 500 anos desde a chegada dos europeus e mais de 100 anos do fim da escravidão, estes fatores ainda têm influencia na desigualdade de renda do Brasil.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Desigualdade de Renda no Brasil

É fato que a desigualdade de renda no Brasil tem números altos e acima da média global. Está publicado, para comprovar, os resultados do país no coeficiente de GINI(índice que mede a desigualdade de renda, em que o Brasil está abaixo da média). Porém, é necessário perceber onde estão concentrados os maiores níveis de desigualdade de renda e porque estão tão elevados estes índices.

A maior desigualdade de renda é encontrada, geralmente, nas capitais brasileiras, onde a percepção de tal desigualdade é notada ao comparar as favelas aos bairros ricos. Como exemplo a cidade de Salvador, uma das mais desiguais do mundo, onde bairros de grande poder aquisitivo, como Caminho das Arvores, têm IDH (índice de desenvolvimento humano) maiores do que de países como a Noruega (maior IDH do mundo), se opondo a bairros como o Bairro da Paz, onde o IDH chega próximo dos piores países ranqueados no mundo.

O motivo pelo qual a desigualdade de renda é tão alta, principalmente em capitais, pode ser encontrado em diversos fatores. De principio, a própria formação do país, onde os grandes e poucos latifundiários possuíam as terras e a produção agrícola, sendo assim, eram detentores do capital. Ainda na formação do estado brasileiro, pode ser citada a mão de obra escrava, que foi marginalizada tanto durante o período escravista, como depois de serem libertados, já que não foi dada assistência alguma, como moradia e alimentação.

Mesmo que o contexto histórico do país não seja favorável para que o Brasil tenha menor desigualdade de renda, já se são mais de 500 anos desde a chegada dos portugueses, falta ainda por parte da classe governante principalmente, uma melhor dedicação em soluções para o problema. Por exemplo, vale citar a copa que em breve acontecerá no Brasil. Estão sendo gastos cerca de 40 bilhões de reais em estádios de futebol, ao mesmo tempo em que hospitais não saem do papel e professores reivindicam salários que ainda não foram pagos.

REFERENCIA:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referências para uma política nacional de educação do campo. Brasília, 2003.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Desigualdade da Esfera Econômica

Algumas teorias começaram a questionar a transposição da desigualdade da esfera econômica para a política. A democracia participativa, por exemplo, argumenta que um nível substancial de igualdade econômica é um requisito para a democracia, uma vez que está relacionada com a qualidade de independência entre indivíduos. Independência nesse sentido refere-se à não subjugação de um indivíduo por outro. Segundo a obra de Jean-Jacques Rousseau, a igualdade de independência só poderia ser alcançada por meio da equiparação da posição social (Pateman, 1992). Rousseau também foi uma forte influência na corrente republicanista, o republicanismo cívico critica a instrumentalidade presente na vertente liberal-pluralista e na deliberativa, pois a política passa a ser vista como fim em si mesmo. Já a democracia deliberativa apresentava preocupações com as desigualdades.

A questão da igualdade é também central no multiculturalismo, uma vez que essa corrente de pensamento político abarca a luta de grupos minoritários. O foco do multiculturalismo é a opressão de grupos excluídos e a questão econômica não passa despercebida. Mesmo com a expansão de demandas relacionadas à dimensão cultural como as expostas pelos intitulados de novos movimentos sociais. De uma forma geral, a relação entre igualdade econômica e política permeia o debate sobre a intersecção entre poder político e econômico. Sob a perspectiva marxista, questiona-se a permeabilidade desigual do Estado a demandas de determinados grupos. Ao passo que o Estado é dependente estruturalmente dos investidores, a própria ossatura do aparato estatal abarca diferentes segmentos da classe dominante. Assim, cidadãos detém poder de influência desigual de acordo com a posição social, a qual é definida, entre outros atributos, pela renda. Se a democracia é definida pela distribuição de poder político e esse poder, por sua vez, depende da distribuição de poder econômico, é plausível inferir que a desigualdade econômica afetaria a qualidade do regime democrático.

O objetivo desse trabalho é refletir sobre essas questões, de pensamentos de forma a tentar sistematizar a interação entre desigualdade econômica (distribuição de renda e riqueza) e democracia, analisando os impactos da desigualdade econômica no regime democrático, Isso será feito por meio de um estudo de caso sobre o Brasil, em que se pretende avaliar os conceitos e relações derivados de uma revisão bibliográfica sobre diversas correntes do pensamento político, tais como liberalismo, pluralismo, democracia participativa, democracia deliberativa, republicanismo, multiculturalismo e marxismo.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Origem da Desigualdade Segundo Jean Jacques Rousseau

Um dos fundamentos básicos apontados por Rousseau para demonstrar a origem da desigualdade entre os homens é a propriedade privada como tema central de toda sua tese. A propriedade privada não é um mal em si, só pode ser má quando é usada inadequadamente pelo homem. O pano de fundo que sustenta o pensamento de Rousseau é o grande mal que o homem faz a seus semelhantes, usando sua racionalidade para isso. A desigualdade de renda é um bom exemplo disso, pois seu discurso fazia críticas ao homem moderno, que com a desculpa do desenvolvimento escraviza, humilha, maltrata seus semelhantes.
Rousseau também defendia que cada homem possui como cidadão vontade geral que o conduz a querer o bem do conjunto do qual é membro. O que muitas vezes não é o que vimos por aí, existem trabalhadores que são explorados, que sofrem preconceito, sem contar na desigualdade de renda entre homens e mulheres, que até hoje existe.
Para Rousseau, através da tese do Contrato Social, os indivíduos por meio de um contrato de alienação, não teriam senhores, seriam seus próprios senhores. Dessa forma, o povo seria soberano, o Estado. Por este ponto de vista, podemos concluir que haverá desigualdade enquanto o homem obtiver mais poder e propriedades sobre os outros, pois os mais carentes serão dependentes em função de sua sobrevivência, e deve estar longe de acabar.

REFERÊNCIAS:
http://www.infoescola.com/filosofia/rousseau-e-a-desigualdade-entre-os-homens. Acessado em: 07/05/2014.

terça-feira, 6 de maio de 2014

A Política Brasileira

Vamos lutar por nosso ideais e mostrar nossa insatisfação sobre o modelo político brasileiro. Um país de políticos corruptos, que faz descaso com instituições públicas e que deixa o capitalismo os dominar e esquecer de um importante mandamento: "Amar ao próximo como a si mesmo". O que faz com que pessoas que historicamente foram prejudicadas sofram as consequências de um preconceito mal curado, deixando-as à margem da sociedade e ignorantes ao ponto de serem facilmente manipuladas para assim garantir que o poder continue em suas mãos.

Não podemos simplesmente virar as costas para a politica, pois se não fizermos nada só porque não gostamos do que eles (os corruptos) fazem com a gente, nunca vamos reverter esse quadro e parar de vez com essa ditadura disfarçada de democracia em que nosso pais está submetido.

"Não há nada de errado com aqueles que não
gostam de política, simplesmente serão
governados por aqueles gostam."
(Platão)

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Teoria de Marx Poderia Refletir Contra Desigualdade de Renda?



A desigualdade de renda continua sendo muito alta no Brasil. Na média, os 10% mais ricos ganham 40 vezes mais que os 10% mais pobres. Essa diferença ainda é muito alta se compararmos com outros países. Marx acreditava que a experiência secular do movimento socialista, é um instrumento poderoso nas mãos dos comunistas de todos os países na luta pela derrubada do capitalismo e a vitória do socialismo. Guiado pela teoria marxista-leninista de classes e da luta de classes, o Partido Bolchevique assegurou a liquidação do capitalismo e a edificação do socialismo na U.R.S.S. Os Partidos Comunistas de todos os países têm lutado e conquistado vitórias orientados por essa teoria.

Como a teoria de Marx não foi bem vista tenta-se hoje fazer programas que tem como finalidade a diminuição da desigualdade de renda.Entretanto, a maior parte da sua queda ocorreu no mercado de trabalho. A renda da população mais pobre gerada no mercado de trabalho cresceu notavelmente nos últimos 15 anos. O setor de serviços, que emprega intensivamente pessoas com menor nível educacional, é o que tem sustentado o crescimento do Brasil. Sendo assim, os ganhos desta faixa da população aumentaram e contribuíram para a redução da desigualdade. 

Estamos na direção certa, mas é preciso fazer mais. Tudo indica que a desigualdade continuará diminuindo no Brasil, mas a passos bem mais lentos, já que o progresso no sistema educacional – ponto primordial para o desenvolvimento  de todas as classes sociais e do país como um todo – está estagnando nos últimos anos.

Referências:
COHN, Gabriel. Crítica e resignação: fundamentos da sociologia de Max Weber. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979. 

Políticas de Distribuição de Renda no Brasil e o Bolsa Família



Esse sistema, estabelecido a partir da Constituição de 1988 com a pretensão de atendimento universal às necessidades da população, se coloca em constante tensão com as limitações orçamentárias, gerenciais e legais do setor público. Se, por um lado, os sistemas públicos previdenciários, de saúde, de educação e de políticas de proteção social alcançaram níveis de atendimento quase universais da população de interesse nas últimas duas décadas, por outro lado convivem com baixos níveis de qualidade e de eficiência e produtividade na provisão desses serviços.

Entende-se por programas assistenciais de distribuição de renda as transferências de renda em que o beneficiário recebe um valor monetário sem ter contribuído diretamente para financiá-lo ou sem alguma forma de contrapartida. No Brasil, os maiores programas assistenciais de transferência de renda são o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), o benefício da aposentadoria rural e o Bolsa Família (BF).
Com a implantação do bolsa família pode-se concluir que o programa tem sido efetivo em focalizar as transferências de renda para as famílias mais pobres, mas, por outro lado, não tão efetivo em estimular de maneira significativa a acumulação de capital humano das novas gerações. Talvez o maior mérito do programa até agora tenha sido fazer com que as políticas sociais de transferências cheguem aos mais pobres. Criou-se no Brasil uma tecnologia de políticas públicas de alcance aos mais pobres, embora, obviamente, com variações regionais. O desafio está em aproveitar essa tecnologia para aumentar a eficácia e a eficiência das políticas sociais de modo a eliminar consistentemente a pobreza no Brasil. 



Referências:
Silva MOS, Yazbek MC, Giovanni, GD. A política social brasileira no século XXI: a prevalência dos programas de transferência de renda. 2ª ed. São Paulo: Cortez; 2006.

Silva MOS. O Programa Bolsa Família: apresentando e problematizando sua proposta. São Luís: GAEPP/UFMA; 2006. [Mimeo].

quarta-feira, 23 de abril de 2014

A Desigualdade no "Início de Mês"

Segundo pesquisa realizada em 2011, Salvador é líder no ranking da desigualdade de rendimento médio mensal entre brancos e negros entre as capitais brasileiras, segundo os Indicadores Sociais Municipais do Censo Demográfico 2010. Em Salvador os brancos ganham 3,2 vezes mais do que negros. Logo depois, Recife (até 3 vezes mais) e Belo Horizonte (2,9 vezes).
Observando o País como um todo, os valores médios recebidos pelos brancos chegam a quase o dobro do que os pretos, pardos ou indígenas. As maiores diferenças são encontradas nos municípios com maior população, mais de 500 mil habitantes.
Comparando brancos e pardos, São Paulo aparece em primeiro com 2,7 vezes. Depois Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre, onde os brancos tem rendimentos 2,3 vezes maiores que os pardos.




É também nos municípios com menor população que a distância entre o patamar de brancos e pretos é maior. Nas cidades com até 5 mil habitantes, enquanto a taxa de analfabetismo entre brancos é 9,8%, entre os negros ela alcança 27,1% e entre os pardos, 20%.
Outro fator de desigualdade diz respeito às taxas de analfabetismo de acordo com o tamanho dos municípios. Para o conjunto da população, nas cidades com menos de 100 mil habitantes, a situação é pior e as taxas superam a média nacional de 9,6%.

REFERÊNCIAS:
SOUZA, Pedro H. G. F.  and  MEDEIROS, Marcelo. Diferencial salarial público-privado e desigualdade de renda per capita no Brasil. Estud. Econ. [online]. 2013, vol.43, n.1, pp. 05-28. ISSN 0101-4161.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Os Problemas Causados Pela Desigualdade de Renda no Nosso País

Atualmente, apesar da diminuição da desigualdade renda, ainda percebemos que a existe muito preconceito entre as pessoas em relação a desigualdade de renda, estas diferenças se baseiam em seguintes aspectos: bens materiais, raça, sexo, cultura e outros. A desigualdade de renda são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza e a riqueza existem em todos os países, porém, é um fenômeno que ocorre principalmente em países subdesenvolvidos.

A desigualdade de renda é o resultado de distinções sociais entre grupos étnicos dentro de uma sociedade e muitas vezes estabelecida com base em características como a cor da pele riqueza e pobreza e outras características físicas ou origem e cultura de um indivíduo. O tratamento de desigualdade entre os grupos raciais é geralmente o resultado de alguns grupos étnicos, considerados superior à outros. Esta desigualdade pode se manifestar em meios de práticas de contratação discriminatórias e em locais de trabalho ou ate mesmo e outros locais.

A desigualdade de renda tem causado o crescimento de crianças e jovens sem preparação para a vida e muitos deles não conseguem oportunidades e acabam se tornando marginais ou desocupados, às vezes não porque querem, mas sim por não sobrarem alternativas. Outro fator que agrava essa situação é a violência que cresce a cada dia mais em nosso pais e isso está sendo um casso muito preocupante , as pessoas de baixas renda que vivem em periferias estão entrando para o mundo do crime por não ter situações financeiras. Anos a atrás o governo federa criou um programa que solucionou um pouco do problema das pessoas de baixa renda que é um programa chamado bolsa família.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

A Diminuição da Desigualdade de Renda no Brasil

Apesar dos esforços a desigualdade de renda no Brasil continua sendo muito alta. Mas o fato é que a medida de desigualdade está diminuindo de forma constante. Essa redução na desigualdade se de por diferentes motivos, entre eles o Bolsa Família. Não podemos deixar de citar esse programa, que veio para apoiar famílias brasileiras extremamente pobres, aumentando efetivamente a renda dos mais necessitados e contribuindo muito na diminuição da desigualdade. Porém, onde ouve a principal redução da desigualdade de renda foi no mercado de trabalho, os ganhos da população mais pobre aumentaram e contribuíram para isso. O setor de serviço que emprega pessoas com menos nível educacional, é o que tem sustentado o crescimento do Brasil nos últimos 15 anos;

Continuando no mesmo caminho, o Brasil vai continuar tendo sua diminuição na desigualdade de renda, mas em passos lentos. A qualidade da gestão pública do país é muito baixa. Principalmente o sistema educacional está estagnado nos últimos anos, o qual é o ponto primordial para o desenvolvimento de todas as classes sociais e do país. Isso não é fruto de um baixo investimento, mas sim de uma quadrilha especializada em desviar essas verbas para seus bolsos. Esse é um problema que se deve enfrentar com mais afinco desde já, visando melhorar a qualidade dos nossos políticos e reverter esse quadro vergonhoso.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Aparecimento do Crime Pelo Descaso do Estado Com a Desigualdade de Renda.

Eu entendo que a desigualdade de renda, venha a ser um fenômeno relativo ao avanço do capitalismo, onde o seu principal responsável é a má distribuição de renda. O seu principal fator é que não há favorecimento da maioria da população, pois quem não vive para o acumulo de capital e quem não se encaixa é marginalizado pela sociedade, pois vivem com disparidade com a classe dominante, e com isso veem também à falta de politicas publicas, gerando assim disparidade na redistribuição de recursos para uma melhor condição de vida, mas com essa conduta é diferencialmente desfavorável a maior parcela de população, por nem todos disponibilizarem de recursos para gera o acumulo.

Por este motivo a sociedade pobre sofre com o crime, que é abraçado por alguns como fuga dos problemas gerados pela desigualdade de renda, onde tem que se viver com pouco em uma sociedade que cobra muito, o crime não é o causador dos problemas sociais, e sim a consequência de um problema maior, para pessoas podres e negras são os ditos marginais, as suas fontes de rendas legais geralmente não da para sobreviver, em uma relação em que se trabalham muito e ganha muito pouco, o crime é a fuga de alguns que não concordam com o descaso das políticas de distribuição de renda, que é desigual e desumana com essa maioria.

Os negros são taxas como marginais, são tratados como bichos, se são a grande parte da população pobre que não tem o direito de ter uma vida justa, porque o Estado não os dá, e como é para uma pessoa não ter os alimentos necessários para sua própria sobrevivência se o Estado não o garante, o crime pra alguns se torna a solução para os seus problemas. Sem uma educação de qualidade, saúde, trabalho e lazer, será que essas pessoas tem que ser tratadas de forma desumana porque não se encaixam em padrões de beleza ou classes sócias, por serem diferentes da classe dominante, o que lhe é oferecida é a marginalização e a miséria.

Foucault, Michel. Em Defesa da Sociedade, Curso de Collége de France (1975-1976).

Os Problemas Causados Pela Desigualdade de Renda para o Crescimento Da Violência Contra a População Periférica

“O matador não percebe que atirou no próprio espelho, é só pra isso que a gente tem valor, achar que matou o cara certo que é da sua cor”. (Soldado Morto, MV BILL). 

Como o trecho da música trata uma acha que é melhor porque atirou no outro que é pobre e de sua cor, um negro de farda atira em um negro que não a usa, em que lei esta expressa o direito de matar para que a policia mate, a policia tem a sua função de proteger o cidadão, mas não é isso que vemos, quando é no bairro rico a forma de tratamento é de uma forma humana e respeitosa já nos bairros pobres é de forma desumana e violenta. Matando e torturando pessoas que nada tem haver com a guerra entre o Estado e as pessoas que não concordam com a sua conduta do descaso.

Nas comunidades carentes nos bairros periféricos são os que mais sofrem com o descaso das políticas de distribuição de rendas, onde o único representante do Estado que chega lá é a policia, quando a população da Classe A e B são afetadas pela violência que ela ajuda a intensificar, apoiam as atitudes da policia em matar pessoas predominantemente negras das comunidades carentes, como medida para garantir a segurança de uma classe rica predominantemente de pessoas brancas. 
 

Quando os negros não são mortos pela policias em confrontos armados ou não, sofrem com o descaso da Justiça, aonde impõe penas mais rígidas como medidas de punição, de uma população pobre e negra, e são tratadas pela sociedade como criminosos e com isso sempre serão tratados como tal pela sociedade que não os valorizam.

Traduzir/Translate

Seguidores