Entende-se por programas assistenciais de distribuição de renda as transferências de renda em que o beneficiário recebe um valor monetário sem ter contribuído diretamente para financiá-lo ou sem alguma forma de contrapartida. No Brasil, os maiores programas assistenciais de transferência de renda são o Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), o benefício da aposentadoria rural e o Bolsa Família (BF).
Com a implantação do bolsa família pode-se concluir que o programa tem sido efetivo em focalizar as transferências de renda para as famílias mais pobres, mas, por outro lado, não tão efetivo em estimular de maneira significativa a acumulação de capital humano das novas gerações. Talvez o maior mérito do programa até agora tenha sido fazer com que as políticas sociais de transferências cheguem aos mais pobres. Criou-se no Brasil uma tecnologia de políticas públicas de alcance aos mais pobres, embora, obviamente, com variações regionais. O desafio está em aproveitar essa tecnologia para aumentar a eficácia e a eficiência das políticas sociais de modo a eliminar consistentemente a pobreza no Brasil.
Referências:
Silva MOS, Yazbek MC, Giovanni, GD. A política social brasileira no século XXI: a prevalência dos programas de transferência de renda. 2ª ed. São Paulo: Cortez; 2006.
Silva MOS. O Programa Bolsa Família: apresentando e problematizando sua proposta. São Luís: GAEPP/UFMA; 2006. [Mimeo].
Referências:
Silva MOS, Yazbek MC, Giovanni, GD. A política social brasileira no século XXI: a prevalência dos programas de transferência de renda. 2ª ed. São Paulo: Cortez; 2006.
Silva MOS. O Programa Bolsa Família: apresentando e problematizando sua proposta. São Luís: GAEPP/UFMA; 2006. [Mimeo].

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