A desigualdade de renda é um problema causado principalmente pela distribuição desigual dos bens em uma localidade. Quando comparado com outros países, o Brasil é destaque por ter elevada desigualdade de renda. Enquanto uma pequena parcela dos cidadãos dispõe de grande poder de consumo, grande parte deles são desfavorecidos de qualquer poder.
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| GINI NO MUNDO |
No Brasil a desigualdade de renda é acentuada. Aqui, a classe A1, onde estão os mais ricos, é representada por 1% da população, enquanto a classe C, classe intermediaria, representa 43% dos indivíduos. Para quantificar a desigualdade nos países, existe um medidor chamado GINI, que através dos dados coletados indica uma média correspondente ao coeficiente de GINI, que quanto menor, mais bem distribuída é a renda do país. O Brasil tem médias 0,5497 calculada em 2009, enquanto países Europeus têm notas abaixo de 0,3500.
A desigualdade de renda no Brasil tem índices elevados. Em média, os 10% mais ricos ganham 40 vezes mais que os 10% mais pobres, diferente, por exemplo, dos Estados Unidos da América, onde a diferença entre os ganhos é de 15 vezes. Na França e no Canadá a distância entre rendas da camada mais rica e da mais pobre cai ainda mais e é apenas 10 vezes maior.
Parte da explicação dessa desigualdade é explicada na formação econômica e social da antiga colônia Portuguesa, onde o trabalho escravo e a concentração exagerada de terra eram realidade da formação do estado brasileiro. No território brasileiro a concentração de terra, dinheiro e poder influenciaram na luta de classes, assim como as ideias de Karl Marx, em que a concentração destes influencia na luta de entre o burguês e o proletariado, sendo que o detentor de mais poder, o burguês, é o favorecido nesta briga. Apesar de o país ter mais de 500 anos desde a chegada dos europeus e mais de 100 anos do fim da escravidão, estes fatores ainda têm influencia na desigualdade de renda do Brasil.

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