sexta-feira, 9 de maio de 2014

Desigualdade de Renda no Brasil

É fato que a desigualdade de renda no Brasil tem números altos e acima da média global. Está publicado, para comprovar, os resultados do país no coeficiente de GINI(índice que mede a desigualdade de renda, em que o Brasil está abaixo da média). Porém, é necessário perceber onde estão concentrados os maiores níveis de desigualdade de renda e porque estão tão elevados estes índices.

A maior desigualdade de renda é encontrada, geralmente, nas capitais brasileiras, onde a percepção de tal desigualdade é notada ao comparar as favelas aos bairros ricos. Como exemplo a cidade de Salvador, uma das mais desiguais do mundo, onde bairros de grande poder aquisitivo, como Caminho das Arvores, têm IDH (índice de desenvolvimento humano) maiores do que de países como a Noruega (maior IDH do mundo), se opondo a bairros como o Bairro da Paz, onde o IDH chega próximo dos piores países ranqueados no mundo.

O motivo pelo qual a desigualdade de renda é tão alta, principalmente em capitais, pode ser encontrado em diversos fatores. De principio, a própria formação do país, onde os grandes e poucos latifundiários possuíam as terras e a produção agrícola, sendo assim, eram detentores do capital. Ainda na formação do estado brasileiro, pode ser citada a mão de obra escrava, que foi marginalizada tanto durante o período escravista, como depois de serem libertados, já que não foi dada assistência alguma, como moradia e alimentação.

Mesmo que o contexto histórico do país não seja favorável para que o Brasil tenha menor desigualdade de renda, já se são mais de 500 anos desde a chegada dos portugueses, falta ainda por parte da classe governante principalmente, uma melhor dedicação em soluções para o problema. Por exemplo, vale citar a copa que em breve acontecerá no Brasil. Estão sendo gastos cerca de 40 bilhões de reais em estádios de futebol, ao mesmo tempo em que hospitais não saem do papel e professores reivindicam salários que ainda não foram pagos.

REFERENCIA:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referências para uma política nacional de educação do campo. Brasília, 2003.

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