A desigualdade de renda continua sendo muito alta no Brasil. Na média, os 10% mais ricos ganham 40 vezes mais que os 10% mais pobres. Essa diferença ainda é muito alta se compararmos com outros países. Marx acreditava que a experiência secular do movimento socialista, é um instrumento poderoso nas mãos dos comunistas de todos os países na luta pela derrubada do capitalismo e a vitória do socialismo. Guiado pela teoria marxista-leninista de classes e da luta de classes, o Partido Bolchevique assegurou a liquidação do capitalismo e a edificação do socialismo na U.R.S.S. Os Partidos Comunistas de todos os países têm lutado e conquistado vitórias orientados por essa teoria.
Como a teoria de Marx não foi bem vista tenta-se hoje fazer programas que tem como finalidade a diminuição da desigualdade de renda.Entretanto, a maior parte da sua queda ocorreu no mercado de trabalho. A renda da população mais pobre gerada no mercado de trabalho cresceu notavelmente nos últimos 15 anos. O setor de serviços, que emprega intensivamente pessoas com menor nível educacional, é o que tem sustentado o crescimento do Brasil. Sendo assim, os ganhos desta faixa da população aumentaram e contribuíram para a redução da desigualdade.
Estamos na direção certa, mas é preciso fazer mais. Tudo indica que a desigualdade continuará diminuindo no Brasil, mas a passos bem mais lentos, já que o progresso no sistema educacional – ponto primordial para o desenvolvimento de todas as classes sociais e do país como um todo – está estagnando nos últimos anos.
Referências:
COHN, Gabriel. Crítica e resignação: fundamentos da sociologia de Max Weber. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.
Referências:
COHN, Gabriel. Crítica e resignação: fundamentos da sociologia de Max Weber. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.

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